Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Textos
               Abri a porta de meu apartamento, desci as escadas correndo, entrei no meu carro e disparei pela estrada. O suor descia pelo meu rosto, ainda lembrava do seu telefonema – Você vem ou não vem, desligou em minha cara, como posso explicar que estava sentado em uma cadeira em frente a TV pensando em como poderia manter o fogo de nossa paixão acesso, como poderia continuar alimentando os seus desejos, preferi me acovardar e ficar com a companhia da noite ao invés de satisfazer os seus lampejos.
               Quase passei do sinal vermelho, minha cabeça fervilhava. Passei no florista comprei as rosas que tanto gosta, cheguei até o portão de sua casa, peguei a chave e tentei por vários minutos abri-la e pensava, “Ela trocou a tranca, não me ama mais, que posso fazer”, uma chave abriu o portão, caminhei até a porta de entrada, coloquei outra chave e esta abriu com facilidade, passei pela sala, e fui chegando a seu quarto, enquanto pensava, “Ela deve estar acompanhada, que covarde eu fui, como será o meu amanhã”, segurei a maçaneta da porta de seu quarto, abri a porta lentamente, e você estava deitada, nua, me sentei na cadeira de seu quarto, um quarto rosa, com uma colcha verde, ao lado da cama dois criados mudos com dois abajures verdes, a frente da cama um tapete em formato de urso, felpudo branco, seu quarto que mais parece uma aquarela estava perfumado e reluzente, lentamente você acordou e me olhou, um sorriso, branco e sincero, me aproximei lentamente, cauteloso, apavorado, coloquei as flores ao seu lado e perguntei:
 
               - Você ainda me ama, e ainda com um sorriso nos lábios uma simples palavra.
               - Para Sempre.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 22/05/2009
Alterado em 22/05/2009
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