Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Tinha como profissão a morte até que encontrou um verdadeiro oponente.
         
                                             
                                             Profissão Matar

 
            Cinco horas da tarde, Netuno chega em casa. Seu porte altivo, mãos calejadas não lhe permite ter nenhum amigo na vizinhança, todos o temem. Netuno observa a sua correspondência, ele percebe uma carta nova. Nela constavam informações sobre um novo trabalho. Lê atentamente as instruções contidas na carta, observa com cuidado a foto da pessoa marcada. Decora o endereço, deita na cama e repete mentalmente os passos que deverá seguir e dorme.
            Três horas da madrugada, Netuno acorda, pega sua arma. Ele cuidadosamente a limpa e coloca sobre a cama. Pega os cartuchos e municia o carregador. Pega o carregador e coloca na arma. Netuno pega a sua segunda arma e procede da mesma forma.
            Netuno abre a porta de sua casa, mas antes ele coloca uma das armas na cintura e a outra no tornozelo. Caminha pela rua, atento sempre um ótimo observador não perde um detalhe, então ele entra em seu carro. No percurso ele segue os passos de seu trabalho imaginando cada segundo do que deveria fazer para executar o seu serviço.
            Netuno chega ao local do serviço. Caminha lentamente por Ruas escuras, lembra de seu ultimo trabalho, onde teve que arrancar a cabeça do coitado que deveria matar. Chega à frente da casa do condenado, nas instruções fora informado o horário em que a vítima deveria sair de casa. Netuno se abaixa, procura um local para se esconder e ao mesmo tempo ter uma boa vista da casa do condenado. Netuno se escora em uma lata de lixo colocada fora da casa, um bom local para a tocaia. Então percebe que a luz da frente da casa se acendera, chegara o momento.
            Quatro horas da manhã, netuno aponta a arma para a porta de entrada da casa quando a vê se abrir.
             Um movimento estranho incomoda Netuno. Em suas costas pareciam que pernas pequenas passeavam. Quando Netuno olhou para o lado viu a lata de lixo em que se escorara coberta de Baratas. Netuno se levantou aos pulos, consciente de que dentro de suas roupas várias Baratas percorriam desorientadas. O homem que saíra de casa, alvo de Netuno, se assusta com a cena e procura ajudá-lo. Chegando próximo a Netuno percebe que algumas baratas em um vôo desorientado pousaram em sua roupa, começa então a sua própria luta.
             Netuno bate com a arma nas costas, grita, pula. Ele começa a tirar a roupa, esfregando a arma no corpo e acaba dando um tiro em seu próprio ombro. O Homem que tentava lhe ajudar fica com o corpo coberto de baratas, assustado corre para a rua de frente à sua casa no exato momento em que passava um carro. O homem, marcado para morrer, foi atropelado e o carro saiu em fuga. Netuno pelado, ferido, saiu em direção do homem, colocou as suas armas nas mãos do atropelado e desmaiou.
            Cinco horas da manhã, Netuno desperta em uma ambulância, ele pôde observar enfermeiros tentando reanimá-lo, ao seu lado um homem se encontrava morto sobre o chão da ambulância, então Netuno observa um movimento por baixo do lençol que cobria o corpo e começa a gritar: - Barata... Barata!
            O enfermeiro que estava prestes a aplicar uma injeção; começa a gesticular defendendo-se dos vôos desorientados e em sua agonia acaba acertando o motorista. Netuno se apavora empurrando o enfermeiro contra o motorista. Várias baratas saem do lençol do falecido. Netuno se levanta soltando murros para todos os lados. A Ambulância capota e Netuno é jogado para fora do veiculo. 
            Deitado no chão, baleado ele percebe a ambulância em chamas. Lentamente Netuno se levanta, caminha até uma esquina e desmaia. Oito horas da tarde, Netuno percebe que se encontrava em um hospital, pelo cheiro e as vestimentas. Uma enfermeira entra e o cumprimenta, observa o seu estado de saúde. Netuno desorientado a observa, sabendo que deveria sair logo daquele estabelecimento. Preocupado Netuno olha à sua volta procurando uma forma de sair daquele quarto, então entra três médicos na sala, netuno percebe que junto com eles, no chão, entra também uma BARATA. Escuta-se um grito aterrorizador: - BARATA!
            Netuno é agarrado, médicos, enfermeiros lhe colocam uma camisa de força. Netuno é levado para a área psiquiátrica do hospital.
            Passa-se dois dias
            Netuno chega em casa, desorientado e com o rosto desfigurado, percebe uma carta e a abre. Em seu conteúdo continha o valor do trabalho que realizara e outro trabalho a realizar. Netuno lê com cuidado, senta sobre a sua cama e procura relaxar.  Então ele observa no canto de sua casa um movimento estranho, uma imagem negra se aproxima. Netuno se aproxima da imagem, observa com cuidado, percebe uma BARATA.
            Netuno pega uma arma, começa a atirar em direção a Barata, insistentemente, a Barata alça um vôo desorientado, acaba indo na direção de Netuno. Netuno continua atirando, tentando acertar a Barata em seu vôo. Em sua aflição netuno dispara seu ultimo cartucho e acerta espalhando vestígios por toda a casa e...
            Oito horas da noite, colocam uma carta por debaixo da porta da casa de Netuno. Uma imagem negra se aproxima da porta, chega próxima à carta, observa as características da vítima descritas na carta. Suas pequenas patas, sujas de sangue mancham o piso. Caminha pela casa de Netuno procurando sobras, migalhas. Sobe na pia da cozinha, de lá observa o corpo de Netuno e imagina o plano pra sua próxima vítima...

                                        





Um dos Mais Antigos Membros da Natureza resolveu Levantar e soltar a sua voz.

                                              Mas será que:

                          

    O Macaco tá Certo ( Humor)          O Macaco tá Certo (Filosofia de Macaco)



Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 27/03/2011
Alterado em 27/03/2011
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