Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Amores Ao Vento


Cada segundo que passa,
Nesta estrada longa ou curta.
Sabemos que o pouco pode ser tudo,
E o tudo nada.
 
Então no esquecimento de nossos sonhos,
Aproveitamos os enganos para consolidar a nossa realidade.
Deixando pretensões em uma jarra de finalidades abandonadas de lado,
Perdidas em um pote de realidade.
 
Que em alguns dias se voltam contra nós
E nos enviam para o que jamais será.
Que ficou no passado
E hoje refletem em uma gota caída dos olhos de todos os tempos.
 
E no fundo de uma garrafa,
Que guarda sonhos e estradas.
Há a noite que precipita tudo,
No instante em que a lua reina no horizonte.
 
Fazendo com que sonhos habitem a realidade
E o passado volte naquele ser perfeito,
Que nunca estará em seu peito.
Pois se é perfeito,
É por nunca ter sido ele
Que conviveu em seu leito.

Apenas entrou de um jeito,
Para não ficar.
Apenas afim de eternizar,
A possibilidade do ser.

E a realidade do senão,
O sim ou não de um amor.
Moldado em beleza.
Que não envelhece.

Apenas reina para nunca deixar de existir,
Algo que nunca se quis,
Mas ficou sem ficar
Em eterno Amor.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 14/08/2012
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