Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Textos

 
 
    Batidas fortes no chão foi o suficiente para ratos correrem para o fundo de um beco estreito. Latas de lixo e papelões encobrem ratazanas, moradores de rua. Uma figura entra no beco, encosta-se à parede úmida, coberta de lodo, aguarda. Escolhe uma sombra para não ser visto, foge da luz. Espera por sua vítima pacientemente. Como uma fera a espreitar, fixa seus olhos em um ponto em meio à escuridão.
   Do outro lado da rua uma boate reina na noite. Cercada de todas as vidas que frequenta esta estrada, madrugada. Prostitutas, travestis dividem a rua com os clientes da boate e seus próprios clientes, satisfeitos, que esperam seu táxi.
      Olhos atentos buscam acompanhar o movimento da rua, observa sem ser notado e fica alerta quando percebe que uma figura, conhecida, começa a atravessar a rua e segue distraído em direção ao beco onde se esconde.
   Caminhando em passos curtos se aproxima da entrada do beco escuro. Em um segundo, sente mãos fortes segurando o seu pescoço, percebe seu corpo ser arrastado para a escuridão. A pouco se divertia agora se contorce em uma dança para a morte.
     - Renato manda recado. Hoje você morre! – O predador, assassino, informa quem fora o mandante da morte. Segura a sua vítima no chão, torce o pescoço, sufoca, segura até ter certeza de que tudo terminara em morte. Pega uma faca em seu bolso e inicia um corte no pescoço, cortando até ver a cabeça se separar do corpo. Coloca a cabeça em um saco e sai do beco procurando não ser visto.
          Não demorou muito até que um carro para em meio a uma estrada isolada. Ao seu lado outro carro para e o motorista de um dos carros entra no outro carregando um saco. O carro com o novo ocupante parte em alta velocidade deixando para trás o carro roubado que trouxera o assassino.
         - Você está com a mercadoria no saco.
         - Sim!
        A cabeça foi retirada do saco, imediatamente colocada em um recipiente contendo um líquido de cor verde. Uma mala recheada de dinheiro foi entregue ao assassino. Um aperto de mão antecedeu a parada do carro. O assassino desceu do carro, agora acompanhado com uma mala:
       - Quando quiser me liga.
      - Parabéns pelo trabalho, mas ainda não acabou! – Uma carga elétrica partiu da alça da maleta e derrubou o assassino, que em poucos minutos perdeu a consciência.
       A cor branca tomava a sala, determinada pelos lençóis que o cercava. Deitado em uma maca, amarrado sem a possibilidade de se movimentar, restava-lhe observar o que ocorria.
       A cabeça que a pouco arrancara se encontrava em uma maca ao lado, com os cabelos cortados. Sua cabeça estava totalmente imóvel, segura por um arco, cabeça raspada. Um médico se aproximou, trazia consigo uma cerra. Foram alguns segundos para que o assassino sentisse o frio da lamina em sua cabeça. Gritos apavorantes tomaram a noite.

    Cuidadosamente os cérebros foram retirados e trocados de cabeça. A cabeça do corpo morto no beco foi levada novamente para o local  onde se encontrava seu corpo. O assassino foi ligado a aparelhos.
 

 
     Jornal Da Manhã
 
     Morte em beco da avenida três

   
 Nesta madrugada foi encontrado o corpo do traficante Bauru. O corpo se encontrava com a cabeça decepada. A alguns dias a polícia iniciara um cerco para a sua captura ...
 

     Sentado em uma cama o novo chefe do tráfico abria seus olhos para um novo dia.
 
Fim...

 

     

      
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 20/11/2013
Alterado em 30/11/2013
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