Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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                                              “Um vírus terrível e sem antídoto assola a Terra em 1996, ceifando vidas por várias gerações. Na década de 2030, as pessoas buscam refúgio em abrigos subterrâneos. Acreditando ter condições de encontrar a cura, cientistas enviam voluntários ao passado para colher amostras do vírus, porém algo dá errado e eles vão parar em 1990Bruce Willis - James Cole, Brad Pitt - Jeffrey Goines.
                                                                                  OS 12 MACACOS
                                                                                     Filme de 1995”

 
 
     Cidade de Wuhan na China 2019, mercado popular da cidade de Wuhan. Mercado de vários tipos de animais selvagens vivos. Cobras, morcegos, castores entre outros. Algo sinistro se iniciara.
     Dois mil e vinte, março, Cidade de Maceió, aeroporto. Dezenas de passageiros se viram em meio a falta de conhecimento sobre o que ocorria. Atropelos, medidas sanitárias, aleatórias sem o conhecimento do que se deveria fazer.
     Esportes no mundo adiados, Europa em estado de calamidade, apresentações teatrais canceladas, cinema, tudo que causava aglomeração.
     Viagens canceladas, distanciamento social, escolas fechadas, uso de máscara, mortes, Álcool Gel, políticos psicopatas, gente apavorada, seria então o fim do mundo?
     OMS ditando os novos costumes para no outro dia se corrigir. Programas espetaculares em TV propagando o medo, desespero na intenção de ganhos em audiência.
 

O FIM DO MUNDO
(VÍRUS)

     Rogério estava em trabalho Home Office (Escritório em casa e é uma modalidade de trabalho que permite que pessoas e empresas se conectem à distância.). No dia anterior o segundo carro da família tinha dado problemas, mas com a necessidade de trabalhar em casa, acompanhar as crianças na aula on-line, o conserto do carro tinha ficado para depois. Raquel, que trabalhava como enfermeira, fora levada para o trabalho, por ele, naquela manhã e era hora de ir buscá-la.
     No hospital Raquel aguardava ansiosa o fim de seu turno. No atendimento ambulatorial, triagem, recebia pessoas que por um escorrimento no nariz se desesperava com medo do vírus – não imaginavam que o local onde a concentração do vírus era maior.
     Rogério orientou as crianças – não tinha como deixar alguém cuidar delas no tempo que buscaria sua esposa, cuidados com o vírus -, entrou no segundo carro da família e fez uma verificação.
     No banco do carona a máscara, no porta treco o álcool-gel. No município que morava a orientação era que dentro do carro poderia ficar sem máscara quando não estivesse com carona, mas no município que sua mulher trabalhava a orientação era que deveria dirigir, mesmo sem carona, com máscara e existia uma barreira na estrada para que o motorista que entrava se explicasse no que o levara a desejar entrar. Após verificação seguiu com o carro.
     O carro de Rogério parou frente ao hospital. Raquel entrou no banco de trás para ficar afastada de Rogério, que tratou de abrir todos os vidros. Ao lado do carro do casal outra enfermeira se aproximava do carro do marido. Antes de entrar ela pegou em sua bolsa um litro com algum líquido – aparentemente de água -, lavou a cabeça molhando a parte superior da roupa, secou as mãos e logo após com um frasco de álcool-gel higienizou as mãos. Rogério olhou para Raquel. Os olhares cruzados aparentavam dizer: - “Devemos fazer isto?”.
     Chegando em casa, Raquel, saiu do carro, as crianças, bem orientadas, não se aproximaram da mãe, ficavam trancados em seus quartos. Raquel correu ao banheiro para um banho. Rogério começou a higienizar o carro. Logo iria para o banho.
     No rádio se falava sobre todos os cuidados para deter o vírus. Mais tarde, com a família à mesa para o jantar, na TV, um jornal, dava instruções diferentes e alertava que o vírus poderia entrar em casas e atravessar cortinas.
     Logo após a refeição Raquel fez uma chamada em videoconferência para verificar a situação de sua mãe – O pai e a mãe de Raquel se tornaram prisioneiros em sua própria casa. A irmã de Raquel, que vivia com seu país, saia para trabalhar e os trancava (trancafiava) em casa.
     O tempo passa, noite se aprofundando e Rogério trata de colocar as crianças na cama. Raquel vai para o quarto do casal, mas antes toma o seu Diazepam. Após colocar as crianças, Rogério, segue para verificar a produtividade das crianças na Aula on-line e acertar alguns detalhes de seu trabalho.

     “Raquel corria na praia. Estava ela, Rogério e as crianças em férias aproveitando, sol, areia, a bela vista em uma excelente hospedagem ...”

     Seis horas da manhã, Raquel sente uma mão tocar-lhe o ombro. Uma voz se segue falando: - Acorda Raquel ! ...
 
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 10/01/2021
Alterado em 11/01/2021
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