O mau a flor da pele
Este tal,
Que com mau e a força sangra,
Corpo treme,
Desfalecido esfria os pés,
Sem sentido algum,
Sentindo-se bem,
Pelo corpo que sucumbe ao medo,
Da fria faca na bainha,
De o destemido ser débil,
Que bate,
Fere e da ferida toma o sangue,
Alimenta-se.
Besta que do solo se ergue,
Absorve o medo do homem,
Acaba com o sentido de tudo,
Afoga o sonho de todos,
Faz do desespero o fruto da terra,
E a terra maldita.
Sem sentido,
Tirar, o que não tem volta,
Desfere o golpe,
Apaga a vela da vida.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 29/04/2009
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