Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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O coração sangra.
No fim do que parecia contínuo;
E a carne perde a carne que saboreava,
Nas luas e nuas noites de transpiração e inspiração.
Nas longas manhãs, das longas despedidas.

E no fim,
O adeus sem fim,
Relatado às noites no papel,
Que sangra e chora na grafia da mensagem que jorra da alma;
Na música que preenche os dias e as loucas horas de agonia.

E do caos,
Da destruição,
O que não poderia ser
Surge em expressões aparentemente descontínuas,
Puras, mais que pura, é a própria dor transfigurada, contorcida, mas iluminada pela poesia.

Do sangue a tinta,
Da carne o papel,
Do coração a inspiração
E nos traços a explosão de sentimentos;
E o destino não entende em que tempo foi o tempo da cura, se a cura é cura ou se há cura.  

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 02/05/2009
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