Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
SOMOS TODOS POETAS
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
                                                                O último beijo

          Madrugada, eu estava sentado no sofá, um gole um trago, olhava fixo para a televisão, algum programa estava passando, não sei qual, mas a TV me acompanhava em minhas andanças pela lembrança.
          Foi como um pesadelo, ela estava linda olhando a vitrine de uma loja eu ia chegando lentamente para abraçá-la quando alguém chegou à minha frente e a apertou e cheirou o seu pescoço, eu já sabia, o meu tempo tinha se esgotado, mas como eu a amava, corri para dentro de meu carro e disparei para qualquer lugar, chorava e meditava, aquela boca, aquele cheiro, eu tenho que guardar, não posso deixar de tentar mergulhar naquela piscina de seu olhar. Parei o carro em uma lanchonete, olhei em volta como se procurasse alguém que pudesse a substituir, para superar a perda de um grande amor só outro, mais intenso, percebi que era inútil e que sofreria por meses até conseguir esquecer, então toca o celular, era ela, falava mansa dizendo que queria almoçar comigo, eu prontamente aceitei e escolhi o restaurante que nós aviamos escolhido como o nosso canto especial, ela estranhou, mas aceitou.
          Meio dia e meia, eu estava sentado, aguardando o garçom chegar quando ela entrou pela porta, estava estranhamente nervosa, olhava para os lados, tropeçou em seu próprio sapato, se repôs e veio caminhando até a mesa, na minha cabeça eu pensava, é agora o meu último beijo, ela foi chegando lentamente e quando ela estava na distância exata eu a beijei, como a beijei quando havíamos começado a namorar, falei várias vezes ao seu ouvido o quanto eu a amava e ela me falou:
          - Eu não acredito, não posso me conter, Marcos eu aceito me casar com você.
          Eu fiquei perdido e embriagado pela situação, mas aproveitando eu lhe perguntei – Como você adivinhou? 
          Madrugada, eu estava sentado no sofá, um gole um trago, olhava fixo para a televisão, algum programa estava passando, não sei qual, quando Rafaela se sentou ao meu lado e me beijou, naquele dia ela me apresentara o seu primo, uma boa pessoa que a beijou e cheirou na loja, estou noivo da mulher de minha vida, Como eu a Amo.

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 10/05/2009
Alterado em 24/07/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários