Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Textos
Solitário na multidão

Nestas andanças
E anuências da vida (Anuência = aceitação)
Quem somos nós
Se não a nossa própria razão
Da loucura a sanidade
Dentro de um ciclo sem ciclo
Um esforço sem força
Em meio à multidão estamos sós
Diante do público pulcro (Pulcro = alegre)
Perante a vida nômade (nômade = perambulante)
Distante em pensamentos
Dominando minha loucura
Diante do povo
Acreditam são
Se então
Quem serve se serve ou ferve
Para se fazer entender
Quem não deseja entender
Se entender não entende
Vou me escondendo
Sem tenacidade (tenacidade = obstinação)
Sem teto
Em um fervilhar pungente (pungente = cínico)
Vejo o público
Cínico
Diz Cívico (Cívico = Patriota)
É típico (Típico = peculiar)
É tropeço (tropeço = falho)
Estas nos trópicos
Viúvo no limbo (limbo = onde se aguarda) (Viúvo = abandonado)
Aguardando o escárnio (escárnio = gozação)
Quem acredita ser pulcro (pulcro = alegre)
Mas vive no vulgo. (Vulgo = Barato)

Epopéia (Epopéia = poema)
Que me serve e me sirvo
Para sair do anonimato
Apresentar ao mundo
Não ser um solitário na multidão.





Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 14/05/2009
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