Textos
Corpo em decadência
Toda a natureza é morta
Toda a natureza é torta
Quando o que importa não importa
Se porta como um nada do tudo
Um tudo que é nada.
Toda inocência é santa
Toda inocência abranda
Pois o que o coração não entende
A maldade ascende
Domina a brandura
Converte em sede fome gente sem orientação
Pois não entende o que entenderia se entender fosse legado.
No vasto escuro negro desespero das aparências
Contamos com a congruência das esferas quadradas da razão
Com razão de ter ser ver e não fazer
Fazendo faria o que não fez
Quem faz para o pior motivo melhor que deveria fazer
Demanda
Pois faria o mesmo quem recebe o que recebe de quem faz
Então tanto faz.
No percurso do fundo
Submundo
Terceira visão
Terceira sociedade
Direitos deveres de fato sem fato na primeira da prima
Que prima.
Redondo quadrado triangula
Nos três ângulos dos quatro
Circunda um fato
O inferno é infinito
O céu findo
O Amor uma palavra
Invertida.
===================
(Em seu tempo vago, caso possa, leia o Romance Alma Assassina, de minha autoria. Colocado em Contos/Amor dividido em capítulos – No Cap II é que realmente a história toma corpo viajando entre várias épocas até chegar a um final eletrizante e dinâmico – Conto com a sua ajuda.)
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 15/10/2009
Alterado em 15/10/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.