Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Mamonas Assassinas (Rafael e Marquinhos V)
 
                Inicia mais um dia de aula na Escola Alfabeta. A Tia circula pelos corredores a caminho de sua sala de aula. Próxima a sala de aula, ela começa a escutar uma música que no momento tocava em todas as rádios, sucesso popular. Curiosa, para ao lado da porta da sala de aula para escutar mais um pouco da cantoria das crianças: 
                                 
                                  " Mina, seus cabelo é da hora
                                  Seu corpão é um violão
                                 Meu docinho de coco
                                Tá me deixando louco."


                A Tia entra na sala e o silêncio se faz presente. A tia se vira para o quadro e esboça um leve sorriso. Ela aproveita o momento para sugerir que a turma cantasse. Mas não consegui o que queria, pois as crianças queriam mesmo era cantar as músicas do momento. Então Rafael levanta e pergunta a Tia:
                -Tia o que são Mamonas Assassinas?
                A tia, um pouco envergonhada, fala para a turma: - É o nome de um grupo que canta músicas.
               Toda a turma então fica curiosa. Rafael desapontado responde: - Não tia, eu quero saber por que este conjunto colocou este nome? A tia, tentando responder a pergunta, mas com todo cuidado para não confundir a cabeça dos meninos fala: - É que eles gostaram deste nome. 
              No fundo da sala Marquinhos escutava tudo, sorrindo. Passa o tempo e com ele a aula. A turma se prepara para o recreio, então Marquinhos se levanta e grita para turma: - Eu posso mostrar as mamonas assassinas!
               Todos na turma olham para Marquinhos e ele abre um longo sorriso. As crianças começam a correr pelos corredores. Todos seguem marquinhos. Marquinhos corre pelo pátio da escola até entrar em uma pequena mata ainda nas imediações da escola. Marquinhos mostra uma planta coberta de sementes. Retira um cacho e começa a distribuir as sementes para os seus colegas. Após encher as mãos de seus amigos grita: - GUERRA DE MAMONAS. Marquinhos arremessa uma semente contra Rafael, que revida. Imitando os amigos, todos da turma começam a atirar mamonas umas contra as outras.
             A turma se divide, então se inicia a guerra de mamonas. Rafael atento grita para a turma alertando sobre o término do recreio. As crianças correm pelo corredor, entram na sala aguardando a Tia. Quando a tia entra se assusta com os seus alunos.
             Todas as crianças tinham as suas roupas manchadas. A tia começa a percorrer a sala de aula, observando atentamente o desastre do Recreio. Então ela fala a turma: - Vocês vão me contar o que aconteceu para que as suas roupas ficassem deste jeito!
              Todas as crianças levantaram e gritaram para Tia: - MAMONAS ASSASSINAS!
 
                                                           
          Mamona ou rícino é a
semente da mamoneira (Ricinus communis L.), uma euforbiácea.
          Recebe outras designações, conforme a região: no
Nordeste brasileiro, carrapateira; em algumas regiões da África, é abelmeluco; na língua inglesa, como castor bean; na língua espanhola como como ricino, higuerilla, higuereta e tártago.
          O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado
óleo de rícino. Embora seja usado na medicina popular como purgativo, este óleo possui largo emprego na industria química devido a uma característica peculiar: possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Isto lhe confere uma alta viscosidade e solubilidade em álcool a baixa temperatura. Pode também ser utilizado como matéria prima para o biodiesel.
          A semente é
tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses. O óleo é de difícil digestão, mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen.
          Os principais países produtores de mamona são a Índia (73%), a China (18%) e o Brasil (8%) (2007, FAO), sendo os principais consumidores: Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. No Brasil, a produção está concentrada no Estado da Bahia (67%), seguida do Ceará (15%), Minas Gerais (11%) e Pernambuco (3%).
          O nome mamona provavelmente foi adotado devido à semelhança de suas folhas com aquelas do
mamão (Carica papaya), embora estas duas plantas sejam muito diferentes e pertençam a diferentes famílias.

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 27/06/2011
Alterado em 18/07/2015
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