Meu primeiro contato com computar foi um CP 500, um computador pessoal Brasileiro fabricado pela Prológica em 1982. Uma verdadeira carroça considerando os equipamentos de hoje. Logo após tive contato com o Epple II ao qual utilizava como HD fita magnética, K7. Logo após utilizei o PC XT, ao qual eu podia fazer ponte de circuito. Depois me veio o PC AT com o chip da Intel. Depois disto foi uma avalanche de tecnologia que mais parecia um maremoto de informações. E tudo fazia com que eu acreditasse que nada mais era possível. Então me chega o Telnet que até então não conhecia como protocolo de comunicação de computadores, para mim era um sistema da Telefonia fixa do Rio de Janeiro que me disponibilizava em ambiente DOS verificar o movimento de minha conta além de serviços do Estado. Mais tarde fui apresentado ao Telnet protocolo que permitia obter acesso remoto a um computador. Então com o Windows 1.0, interfase gráfica que rodava sobre uma plataforma DOS, percebi que o mundo parara em tecnologia, pois dali para frente nada mais era possível. Como programador aficionado em Clipper, quando chegou ao mercado o primeiro programa VB, que me possibilitava a manipulação de dados a partir de objetos, então eu senti que chegara ao fundo do poço da tecnologia.
Passado alguns dias, a tecnologia avançava como a um foguete, chega-me o WWW. Começando assim a total negação da utilidade da nova ferramenta. Para mim estávamos começando a juntar tralha na garagem. Entretanto, por via de fato, tive que entrar neste universo. Acessando bancos, e-mail. Logo após bate-papo. Com este espetáculo de possibilidades acreditava que teria mais tempo, mas foi justamente o contrário. Como a ferramenta me possibilitava o acesso de necessidades até antes impossíveis o meu tempo ficou curto, pois comecei a escrever, lançar livro, publicar e em fim lançar a minha própria página.
Como sou solteiro aproveitei para ter vários amigos virtuais e sentir, mesmo só, a companhia de várias pessoas.
Somos hoje seres globais e em várias etapas deste desenvolvimento acreditei que não existiria mais nada além, mas hoje eu só espero o próximo espetáculo.