Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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             Educação em vista de um pensamento livre

        Não basta ensinar ao homem uma especialidade, Porque ele se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que ele adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias para determinar com exatidão seu lugar exato em relação a seus próximos e à comunidade.

          Essas reflexões essenciais, comunicadas à jovem geração graças aos contatos vivos com os professores, de forma alguma se encontram escritas nos manuais. É assim que se expressa e se forma de início toda a cultura. Quando aconselho com ardor ‘as humanidades’, quero recomendar esta cultura viva, e não um saber fossilizado, sobretudo em história e filosofia.

          Os excessos do sistema de competição e especialização prematura, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinaram o espírito, impossibilitaram qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espírito crítico na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a pesquisa em superficialidade e falta de cultura. O ensino deveria ser assim: quem o recebe o recolha como dom inestimável, mas nunca como uma obrigação penosa. (EINSTEIN, 1981, p. 29).
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 27/06/2012
Alterado em 06/07/2012
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