Se Não Houver Um Amanhã Uma tarde fria de uma sexta-feira. Raquel corria tranquilamente na calçada de caminhadas próximo a sua casa. À noite iria se encontrar com Rogério. Raquel estava exuberante, em um lindo vestido preto. Ela lançou um jato de seu perfume preferido para o ar e deixou que as gotas descessem pelo seu corpo. Colocou o seu sapato favorito e caminhou para a sala. Ficou de pé frente à porta de sua casa para não deixar que nada amassasse ou saísse do lugar. Sua mãe passava por ela e perguntava se ela queria criar raízes. Falava e saia sorridente consciente da ansiedade de sua filha. Depois de dois anos de namoro Rogério ensaiava pedir a mão de Raquel e aparentemente o momento chegara. Algumas batidas na porta para Raquel entrar em pânico. A mãe de Raquel a colocou na cozinha e foi atender a porta. Na rua, do outro lado da porta se encontrava Rogério. Aparentemente assustado. Ficou mudo como se a esperar que alguém o empurrasse para dentro. A mãe de Raquel abriu a porta, pegou no braço de Rogério e o trouxe para dentro. Rogério vestia uma calça preta e uma camisa social azul coberta por um blazer preto, visivelmente maior que o seu tamanho, provavelmente emprestado pelo seu pai. A mãe de Raquel a chamou e como a uma modelo ela saiu de seu vestíbulo em trajes de noite. Rogério enrubescido se deixou levar pelo momento e falou um tímido elogio. Ambos se encontraram na porta de saída da casa. Enquanto a mãe de Raquel tirava fotos. Rogério pegou na mão de Raquel e a levou para o seu carro. Partiram sorridentes pela estrada. Pouco se falaram. Raquel olhava para Rogério e entregava-lhe um belo sorriso; até que chegaram ao seu destino. Uma boate conhecida na cidade, lá Raquel encontrou algumas amigas e Rogério encontrou com seus amigos. Todos sabiam da ocasião. A noite foi divertida até que Rogério substitui o DJ, pegou o seu microfone e na frente de todos na boate falou a Raquel: - Quel a dois anos que nos conhecemos, eu não posso negar que te amo e hoje perante todas essas pessoas quero demonstrar o meu sentimento. Casa comigo Quel. – Raquel ficou assustada, olhou em volta e percebeu todos lhe olhando, inspirou fundo e deu a sua resposta. - Tenho que pensar. Rogério caminhou até a pista de dança, encabulado e triste. Os amigos de Rogério o cercaram e o levaram até o bar. As amigas de Raquel a cercaram lhe perguntando o que acontecera. Rogério passou o resto da noite bebendo. No fim da noite se reencontrou com Raquel. Levou Raquel até seu carro na intenção de levá-la para a sua casa. A rua estava deserta, Rogério falava a Raquel perguntando o que acontecera. Raquel o olhava emburrada. Rogério começou a acelerar, Raquel o olhava assustado. Um cachorro atravessou a rua. Rogério ao tentar desviar bateu em uma arvore lançando Raquel para fora do carro. O corpo de Rogério ficou preso na lataria do carro. Raquel sofreu apenas alguns arranhões. Ela correu para próximo do carro e viu Rogério ser retirado. Seu braço direito fora arrancado. Sua cabeça quebrada deixava aparecer à massa cefálica. Raquel chorava compulsivamente. O paramédico que atendia Rogério balançava a cabeça negativamente. Da distancia que se encontrava Raquel pode escutar Rogério gritando: - Raquel para sempre vou te amar! – Raquel desmaiou. Raquel sente uma mão balançar o seu corpo. Ela acorda assustada ouvindo uma voz que não parava: - Acorda Raquel! Você quer perder o seu compromisso! - Raquel pula da cama. Olha em volta e percebe que era apenas um sonho. Raquel estava exuberante, em um lindo vestido preto. Ela lançou um jato de seu perfume preferido para o ar e deixou que as gotas descessem pelo seu corpo. Colocou o seu sapato favorito e caminhou para a sala. Ficou de pé frente à porta de sua casa para não deixar que nada amassasse ou saísse do lugar. Sua mãe passava por ela e perguntava se ela estava louca. Falava e saia resmungando consciente de que sua filha era uma verdadeira adolescente. Depois de dois anos de namoro Rogério ensaiava pedir a mão de Raquel e aparentemente o momento chegara. Algumas batidas na porta para Raquel entrar em pânico. A mãe de Raquel a fez sentar no sofá. Na rua, do outro lado da porta se encontrava Rogério. Desligado completamente do que acontecia. Ficou escutando música enquanto esperava. A mãe de Raquel abriu a porta e Rogério entrou. Rogério vestia uma bermuda preta e uma camisa de time, visivelmente maior que o seu tamanho. Raquel se levantou do sofá. Olhou para Rogério e percebeu que ele trouxera uma pequena caixa de presente. Raquel correu para próximo de Rogério. Pegou o pacote e o abriu enquanto Rogério e a mãe de Raquel olhavam assustados. Ao abrir o pacote Raquel encontrou uma aliança embrulhada em papel de jornal. Na mesma hora ela a colocou no dedo enquanto gritava: - Sim, Sim ... – Rogério olhava assustado para Raquel. A mãe de Raquel balançava a cabeça negativamente. - Quel eu ia te pedir depois, lá depois da meia noite, amanhã! - Mas e se não houver o amanhã! – A mãe de Raquel bateu com a palma da mão na cabeça. Rogério pensava: “Ela é Doida”. O pai de Raquel abre a porta, acabara de chegar do serviço. Ele deseja a todos uma boa noite e escuta de todos na sala um sonoro: - Cala a boca! – O pai de Raquel sai de mansinho da sala e vai para seu quarto. Raquel abraça Rogério e entrega-lhe um longo beijo. Rogério abraça Raquel. A pega pelos braços e a arrasta para dentro da casa: - O que é isso Rogério, nós vamos sair! - Falava Raquel entre sorrisos. - Mas e se não houver um amanhã. – Rogério leva Raquel para o seu quarto. Fim...