No Berço da Vida
Pensávamos que entre todas as estrelas estaria a de plástico,
Que com uma baladeira e um elástico seria fácil acertá-la com um pequeno gude,
Que, sobretudo, voltaria à sacola,
Sem demora, no tempo que a estrela seria atingida
E abraçaria a pequena bola,
Trazendo-a entre tantas outras para a pequena sacola,
Que entre estrelas e bolas,
Guardava grandes estórias.
De uma busca sem glória,
Glória não existia.
Viajante de um dia,
Onde o significado de tudo nada significava,
Apenas transformava um dia,
Num algo que só um grande amor trás,
Aos olhos que fitam,
A inesquecível primeira vez.
Vai que se vai tempo,
Quando toda a luz perfazia um grande momento.
Até a possibilidade de chegar,
Ao ultimo e célebre andar,
De um elevador que nos conduzia,
Do sul ao norte,
Nesta grande sorte,
De chegar ao firmamento
E lançar todos os nossos sonhos ao vento,
Num toque de uma estrela.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 28/09/2012
Alterado em 24/04/2015