Sonho em Demasia
Num canto escuro,
Escondido nas sombras da madrugada,
Um sonho com uma amada.
Que queria tanto percorrer alada uma estrada,
Que se esqueceu de que o caminho não se perfazia em firmamento,
Mas sim num plano,
Com lamentos e alegrias,
Dias quentes noites frias,
Nem sempre bons dias.
Sem príncipe ou cavalo,
Apenas um ser comum.
Que queria ser forte em sua energia,
Levando-lhe do sul ao norte,
Para a sorte, talvez um dia.
E num súbito clarão fez-se dia na escuridão,
De uma estrela que caia,
Numa noite fria,
Sem o direito de um pedido sequer,
Para um coração de uma mulher.
Apaga-se em mim esta chama,
De manter a imagem em uma cama.
A permanência de um ser
Até o amanhecer.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 22/01/2013
Alterado em 23/01/2013