Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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Nas Ondas Do Amor
 

Longe fitando horizonte,
Vem em mim convés,
Que ao invés de limitar delimita,
O que me instiga,
Olhar além-horizonte,
 Onde neblina se faz em montes,
Que me inclina a dizer,
Nada é tão belo que o amanhecer.
 
Onde o que é mais belo e espero,
Chega-me em luz,
Que tanto me conduz.
A acreditar que o brilho que reflete no oceano no ocaso,
Que chega ao chão dos oceanos em que deságuo,
São as esferas que perfaz espelho ao refletir seus beijos.
 
Que me esperam,
Entre o sol e a lua que desespera.
Saber que o meu dever,
Separa-me de um ser.
 
Neste amor de oceano,
Vento, popa, proa e devaneios tantos,
Que o tombadilho chega a mim,
No que será meu fim.
 
Do ancoradouro ou cais,
Para quem me satisfaz,
Com sua presença.

Nos braços de minha amada,
Que sabe que o mergulhar me agurda,
Em outro tempo,
Em que lançarei meu amor ao vento.
Neste que se guarda no atlântico,
Pacifico em nossos prantos,
Nesta terra que te guarda e que vem em mim,
Nestes oceanos sem fim.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 25/02/2013
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