Longe, distante, vaga um pensamento errante, na ilusão de encontrar no deserto dos sonhos um alento, uma mão, um sentimento, que por mais que procure não se encontra no vento, das imagens que se desfazem no tempo de despertar.
Na mão que toca o rosto, da boca que sente o gosto, vale sim este posso, das lágrimas dos sonhos em deserto e de certo novamente despertar, para depois sonhar com um amor no vento, de um deserto em pensamentos.