Patrono : J G de Araújo Jorge
Acadêmico : Antonio C Almeida.
Cadeira : 16
JOANA ANINHA JOANINHA
...
Não era Joana ou Aninha
mas sim uma joaninha,
que voava enquanto Aninha se esgueirava
Olhando os cantos onde pousava.
Procurando o inseto que não a assustava,
Vestida apenas de uma frauda lotada
Que sua mãe de longe observava,
Sua dádiva.
Joana não escondia em sua fronte felicidade
Daquela idade que também teve
Onde tudo e todos despertavam
curiosidade.
E lavando os pratos da vida
Olhava aquela pessoinha querida
Imaginando cada centímetro de sua ida
Da infância, adolescência, amadurecida.
Sentindo nostalgia por perder aquela imagem.
Aninha peralta buscando o mundo a sua volta
no quente do assoalho em sua frauda em frangalhos
que logo sua mãe feliz limparia para ela continuar seu ensaio.
Com o que não é Joana ou Aninha
Apenas Joaninha
Simples mistério
Para olhos de uma criança.
Antônio C Almeida
Todos os direitos reservados
Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/9)