Patrono : J G de Araújo Jorge
Acadêmico : Antonio C Almeida.
Cadeira : 16
NADA DIFERE DE SAUDADE
Sentado num canto
Recordando em pranto.
Os tantos segredos que a vida guarda,
Os tantos caminhos não seguidos abraça, tantas farpas.
Do desejo de um beijo que não chega
Do suave toque que flameja,
O que era inerte corpo em necessidade,
Do prazer da severa idade, puberdade.
Das tantas mentiras lançadas
Verdades entregues por nada.
A quem não merecia ouvir mentir,
A quem não servia servir verdades.
Os minutos caem como dias
Os segundos como horas,
neste conjecturar.
Que seja assim apenas neste canto
Navegar nos desencantos
Que o tempo não quer levar.