...
Submergir em uma gota solta,
Que desce na face e relembra enlace.
Onde sentimento volta em sofrimento,
Deixa aprisionada quem se desfaz no tempo.
Em algum canto dos desencantos,
Com dor a atravancar seu canto.
Por deixar lágrimas de paixão no gosto,
De quem ama e molha rosto.
Duas lágrimas corridas,
Duas mentes sofridas,
Dos sonhos quando amantes foram,
Quando amantes dos sonhos se foram.
Das lágrimas corridas destes olhos meigos,
Por ser o que foi e se foi no tempo.
Todo o desejo de um beijo,
Num cristal que se vai no vento.
Antônio C Almeida
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