ENTRE A LUZ E TREVAS DA PAIXÃO
Na linha do horizonte, além monte,
Quem pouco se aproxima de seu amor,
Deixa o escuro à quem conduz paixões,
E pouco reparte emoções com seu amante.
Quanto um feitiço, se vive nisto,
De quem governa no dia,
Sem abraçar quem parte na noite,
Impondo-lhe severos açoites.
Como um polo negativo,
Da própria pedra,
Que afasta seu positivo,
De tantos anseios.
Dorme e desperta, não manifesta que lhe domina,
Indigência do contato desta menina,
Que dorme ao dia, onde seu amor implexa,
E acorda na noite, longe da paixão ambígua.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 31/07/2015