DAS LÁGRIMAS DE AMOR
Não quero enxugar meu pranto
Não quero falsear meu canto
Deste júbilo de cantar e chorar
Por tanto amar.
Quero olhar para o horizonte como desorientado
Admirar os olhos que brilham ao meu lado
Quero o sereno e o orvalho enamorado
E as gotas cristalinas das lágrimas de minha felicidade.
E num súbito enevoar das névoas de minha paixão
Que seja então esta mão que me guia.
Na escuridão ou na luz
Que brilhe nossa alegria.
Não quero enxugar meu pranto,
Quero olhar para o horizonte desorientado,
E num súbito enevoar das névoas de minha paixão
Acordar ao lado deste ser amado.
Antonio C Almeida