NA PAZ DAS VERDADES
Não quero pranto no meu canto, é de alegria.
Não quero sonhos no meu tanto, não é fantasia.
É apenas realidade, está qualidade,
De quem no pouco em muito transforma.
Este quem não dedica a forma agonia,
Satisfeito com o desenho que jazia.
Não quer a alvorada no dia,
Nem o silêncio da noite que não tardia.
O suave beijo em deleito,
No berço que deixo a mágoa e me deito.
Não quero as promessas de uma peça,
Nem diamantes que em poeira me presta,
Acreditar na mentira que empesta,
Nossa alegria.
Quero chorar quando chorar
Sorrir quando sorrir,
Numa verdade nua e crua
Do sentimento que perdura,
Em quem vive a verdade pura.
Antonio C Almeida
31/10/2015