OS ENCANTOS DAS PAIXÕES
Saciar esta sede,
Mergulhar nesta rede,
Embriagar ao olhar,
Afogar ao beijar.
E o tempo espera
Desespera o querer
Que o vento sopre
Fazendo a pele arder.
É tudo no extremo neste reino,
Do peixe que necessita do mar, mas respira ar,
Que se afoga no lar,
Alucina se sair e não voltar.
Das curvas que se faz retas,
Das pedras que se formam em setas,
É assim o lado amoroso delicioso,
Quente, frio, parado, fogoso.
Nas lágrimas de felicidade,
Pelo acompanhamento em todas as idades.
Daquela que nem o tempo explica,
Da paixão que cresce fixa.
10/04/2016
Antonio C Almeida
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 12/04/2016