DEBAIXO DA GOIABEIRA
De tudo na vida posso um pouco
Mergulhando na mente inconsequente louco
Do rico ao pobre todos temos a nossa cachaça
Que da mesma forma esquenta queima farta.
Que te leva ao céu
Ou ao fundo precipício léu
De todas as formas sem saber
Que tudo é ressaca ao amanhecer.
Esculpindo uma tela
Pintando uma novela
Que será não sei quem sabe quando for
O inverso da idade quando ainda possa compor.
Com as pétalas que descem o arco-íris
Que na minha íris entoa como uma natureza boa
Destas que os pássaros mergulham nas águas ao amanhecer
E os peixes voam para lua quando a ver nascer.
Deitado na relva
Na sombra da goiabeira é que me beira
A ideia de procurar esta fonte no horizonte ao norte
Que seduz com sua luz, no enquanto de um silêncio em norma.
26/10/2016
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 28/10/2016
Alterado em 17/01/2017