CORRE NAS VEIAS
Que me resta se não desejar tardar
Tarde leve que me leva
No tempo e vento ao passar de tormentos
Que bate sem me permitir lamentos.
Agarrar ao firmamento
Que me firme andamento
Do olhar ao horizonte que não se esconde
De quem muda enquanto inunda de vida fonte.
Arco-íris em minha íris
Som do silêncio reinvento
Ao escutar vozes que se foram
Mas chegam na brisa como nobre alimento.
Que me presenteiam com o que se foi e volta
Sombras numa luz que imploro me gosta
Passando dum tanto calor em veia
Que sempre enche de vida nesta teia.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 23/06/2017