Quero aguardente
Queimando em minha mente
Volúpia, voluptuoso ardendo com gosto
Que é então mais uma experiência roubada
No vão escuro suspiro na estrada.
Lágrimas correm
Do olho ao rosto quente
Na boca o gosto presente
Sal antegosto posto
Pouco sem o mal indesejado
Abundante que nos lance tempestade
Desabando oceano nas vontades.
No escuro tudo é seguro
Na claridade cicatrizes se abrem
De longe tudo é belo
Perto descobertas espero.
No adeus a espera do retorno
Será então o que se prende entorno
De todas palavras lançadas ao vento
Deixadas em espera no tempo
Quando o sol brilhará novamente no horizonte.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 02/02/2018
Alterado em 02/02/2018