Por anos a mulher teve que aceitar uma posição de subordinada em relação ao homem. Com o passar dos tempos a necessidade do trabalho feminino em posições, que até então, consideradas totalmente masculinas começou a abrir o horizonte de atuação das vistas apenas capacitadas para o trabalho do lar.
Nota-se como referência a Segunda Guerra Mundial, onde várias mulheres foram utilizadas como funcionárias de fábricas, construção civil e outros trabalhos de cunho masculino. Considerando que os homens estavam nas guerras cuidando dos interesses de sua nação, estas então assumiram responsabilidades da mais alta importância para a continuidade da sociedade. Hoje elas estão além, trabalhando nas Forças Armadas.
Considerando o trabalho como delimitador de importância, nada podemos falar sobre diferenças entre os sexos. Mas toda uma cultura de subordinação, relacionamento, tratamento de cortesia, abordagem na conquista da então Dama pelo Cavalheiro está definitivamente em um momento de mudanças. O que se fala é que a Mulher não quer mais a igualdade, mas sim o domínio.
O papel da mulher na natureza é claro a milhares de anos. Ela participa diretamente na geração e gestação do feto, mas isto pode mudar.
Cientistas conseguiram desenvolver um útero artificial para dar continuidade ao desenvolvimento de um feto de cordeiro prematuro, nascido com o equivalente a 23 semanas de gestação humana. O objetivo é aperfeiçoar para que o feto seja totalmente desenvolvido fora do corpo feminino. Há muitos anos é feita a fertilização in vitro, popularmente conhecida como o "bebê de proveta", que possibilita a fertilização sem a necessidade do ato sexual. Este poderá ser o futuro, terminando assim o que coloca o ser humano em igualdade com os demais mamíferos da natureza, deixando definitivamente da necessidade dos diferentes gêneros se acasalarem.
Nestas percepções de mudança compreende-se que tudo gira em acordo com interesses femininos, mas o que é de interesse feminino influencia diretamente ao masculino que se observa como, a cada passo, excluído do mundo da mulher. Está é a guerra dos sexos?
O feminismo é uma ideologia e um movimento social que reivindica a igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Esse movimento fortaleceu-se especialmente a partir do início século XIX.
Machismo ou chauvinismo masculino é o conceito que se baseia na supervalorização das características físicas e culturais associadas com o sexo masculino, em detrimento daquelas associadas ao sexo feminino, pela crença de que homens são superiores às mulheres. Em um termo mais amplo, o machismo, por ser um conceito filosófico e social que crê na inferioridade da mulher, é a ideia de que o homem, em uma relação, é o líder superior, na qual protege e é a autoridade em uma família.
É claro a diferença entre feminismo é machismo. Feminismo é a luta pela valorização da mulher e um movimento que cresce a partir de conquistas. O machismo é uma cultura enraizada, determinante gerada a partir do início das relações da sociedade. Entretanto o que se observa hoje é uma falta de percepção do que são realmente estes seguimentos, sua representatividade e necessidade de mudança. Hoje os conceitos são observados na forma que o feminismo se caracterize como o antagônico ao machismo, levando mulheres a crer que devem exercer sua vontade em inobservância aos interesses masculinos, causando assim a ideia da necessidade da total separação, tal como uma guerra, contra os valores masculinos. Está é a guerra dos sexos?
O mais importante para uma pessoa em sociedade é sobreviver, não importa se associado a outro indivíduo ou em completa solidão, a sobrevivência é determinante. Entretanto o ser humano é um animal social. Seu cérebro o impulsiona a se relacionar, por intermédio de ralações de amizade ou até mesmo por relações fictícias promovidas por meios de comunicação, o que pode ser compreendido como loucura, mas este tipo de relação pode ser o futuro das relações em fuga das interpessoais. Está é a guerra dos sexos!
Por: Antônio C Almeida
Fonte auxiliar:
Pequenos conceitos da Wikipédia.