JANELAS DA VIDA
As flores crescem no jardim
Ciclo sem fim,
Mudam os olhares
Muda quem rega,
Mas não muda o perfume que chega delas.
Lágrimas secaram
Secaram as velhas
Novas chegaram,
No broto que cresce
Arremete esquece
Que um dia foi o pequeno que chorava
Hoje é o grande que orienta guarda
O rebento que se abraça.
Pela janela tudo passa,
O vento do norte
Pássaros que procuram sua sorte,
A menina a podar e regar flores
O garoto a lhe olhar sonhando amores.
Fecha-se a janela,
Sempre fecha,
Lá fora o dia continua seguindo
Dentro a rotina surgindo,
Mas não demora
Num pouco que se explora
Amanhecer de um novo dia
Janelas da vida.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 11/07/2018
Alterado em 11/07/2018