SEM PRESSA
Brisa corrente
Chegando com gosto
Tocando no rosto
Perfazendo harmonia.
Lembranças que vagam
Num súbito único divago
Fugindo do entardecer
Neste mergulho amanhecer
Que vago.
Do pior
Na neblina do passado
Chega em acaso
Pequena semente
Que mesmo em solo quente
Predomina e brilha
Quando a mente se disciplina.
Ao olhar além-mar
Num salto oceano brilhar
No erguer da chama
Que aquece domina derrama
A paz tão perseguida
Sopro divino que é vida.
Assim como o fim
É início enigmático assim
Perfaz-se desconhecido ao alocar
No coração efervescido amor.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 30/11/2019