Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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O EU POLÍTICO

     Hoje a maioria dos Brasileiros comentam sobre política – Não 24 horas, afinal existem dificuldades palpáveis para serem resolvidas. Mas o curioso é que resumimos a percepção política do Brasil aos que votaram em 2018, que foram 104.838,753 milhões. Enquanto o número de pessoas aptas a votar são de 147,3 milhões. Então 42, 5 milhões de brasileiros nem ligaram para este negócio de eleições. Sabemos que a população do Brasil é de 216,5 milhões, mas, com relação a eleições, temos aí jovens que não podem votar e idosos que por direito não votam, pois não aguentam mais isto, porém é bom considerar que este número é maior que a quantidade de votantes em 2018. Pois bem, o Brasil não está polarizado como a imprensa anuncia direto gerando o nós contra eles, mas sim com vários interessados ao poder procurando uma retórica que o favoreça, que nos remete a compreender que acaba sendo uma minoria decidindo pela maioria e o que nos torna importantes neste jogo.
     O primeiro presidente no país eleito diretamente foi Collor e ele sofreu Impeachment e anos depois foi a Dilma, ambos caíram por não terem maioria no Congresso – é simples assim. Votar no candidato está ligado diretamente a votar em quem possa apoiá-lo, o que torna mais importante ainda a nossa participação no processo eleitoral.
     Independente de não sermos privilegiados com cargos, indicações, dinheiro que chega sabe lá de onde, pretensões políticas, temos que ver o nosso lado. Sim, patriotismo é muito belo e o bom funcionamento do Brasil é muito significativo e influencia em nossas vidas, mas o negócio é o nosso lado, pois o melhor para o indivíduo acaba sendo o melhor para um determinado coletivo.
     Teoria da Ocupação dos Espaços formulada por Gramsci, do início do século 20 ele que era do Partido Comunista da Itália adepto do marxismo. Parece birutice, mas era falada e executada pela esquerda em seus princípios tomando prédios públicos não utilizados. Tá vazio invade, tal como o edifício Wilton Paes Almeida em São Paulo que em maio de 2018 pegou fogo e foi descoberto que as pessoas pagavam aluguel em benefício a lideranças de invasores. Não era só este, e o desenrolar da teoria chegava a moradias solidárias. Em minha opinião isto não ocorreria, mas se a ideia existe melhor se precaver. Imagina pessoas acostumadas a uma vida vendo a paisagem – sim perto das residências de meu bairro -, debaixo de árvores fumando o seu crack tornando-se residentes em casas de famílias, pois eles já invadem casas vazias na noite para dormir, e coisa e tal, então não seria nenhum problema ter uma comidinha quente para depois voltarem a sua estafada rotina debaixo das árvores e o fumo.
     É um impulso imaginário a partir de alegações, mas coloca uma ideia de como se posicionar. Considerando uma pessoa que conseguiu a duras penas conquistar uma casinha humilde, um carro que vezes tem que estacionar no mecânico e dinheiro para manter uma família, este tem que ver o seu lado e seu lado não é para à esquerda.
     Tenho alguns amigos que apoiam a esquerda. Uns estão empregados em diretórios – bem aqui em Brasília -, outros participam, como líderes, em ações comunitárias recebendo dinheiro da esquerda e é claro fazendo propaganda na intenção de criar currais eleitorais. O que falo é a perfeita verdade, mas, como comentei, devemos pensar em nossos interesses e meus colegas fazem isto, então os respeito.
     De passagem posso dizer que por um tempo fui de esquerda. Quando realizava a Pós-Graduação em docência para o ensino superior, encontrei vários professores de esquerda, então vesti o manto sagrado vermelho e o meu artigo era totalmente vermelho, resultado, ganhei 9,8 de 10. Tive uma experiência quando estava ali em minha segunda graduação em que meu TCC foi de opinião e o resultado não foi nada bom ao lidar com uma professora que até tinha viajado para a China. Fiquei esperto na pós.
     Acredito que professores de direita – que devem ser poucos ou nenhum -, também devam preferir trabalhos que sigam  suas tendências políticas  no transcurso de sua docência, mas ainda não encontrei nenhum.
     Posso dizer que no momento sou Bolsonaro, pois ele atende a minha individualidade, mas quem sabe possa mudar. Mas ainda não, Bolsonaro 2022.  
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 22/12/2019
Alterado em 22/12/2019
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