Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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SOCIEDADE EM CONFLITO
 
     Estamos todos de passagem. Máxima que nos persegue por toda a nossa frágil existência. Religiões amenizam afirmando que algo ocorre após a morte. Seja a reencarnação – talvez voltemos como vacas -, eu particularmente gostaria de voltar como uma mulher muito gostosa, linda, lésbica e com o feminismo dominador com mulheres em todos os comandos com homens definhando em sua insignifcância  – Observando que teria que ser eternamente jovem.  A efemeridade na jovialidade elimina qualquer ímpeto afrodisíaco para toda genericidade. Oferece-se o arrebatamento – com tanta tecnologia acredito que ninguém deseja o bucólico oferecido, mas ... -, imagina os templários, que lutavam contra os muçulmanos. Matando-os, arrancando suas cabeças e colocando em estacas, quando não os empalavam. Tudo isto aguardando o arrebatamento – Céu de Eva e Adão -, que até hoje não chegou. Particularmente eu tenho fé em uma força maior. Inconcebível, longe de nossa possibilidade intelectual.
     Com tudo isto chega o incógnito existencial. Qual o motivo que nos leva a escolhermos algo para brigar? Qual o seu time? Qual a sua religião? Qual a sua condição sexual? Qual sua etnia? Para o lado esquerdo ou direito? Qual seu partido político? Com a morte tão declarada nestes dias, vizinha de nossa existência, muitos se voltam para a morte para saber o que fará na vida.
     A resposta é sobreviver da melhor forma e o que para muitos é o intangível determinante perpétuo, para outros são instrumentos para manipulação. Uma máxima incutida no inconsciente coletivo para nos mantermos servos de uma construção em engenharia social.
     O ser político invadiu nossos dias. Deixando, com menos presença, os outros mecanismos de manipulação.
     Dito isto seguimos o que não compreendemos, mas somos levados a acreditar a partir de fatos, relatos, imagens e empregos com belos salários.
     Politicamente falando, voltemos a 2014. Aécio Neves em debate com Dilma falou que acabaria com o PT. Sim, jogou tudo no ventilador citando todos os benefícios realizados pelos então Governos de esquerda às nações que seguiam a sua visão filosófica. Isto é um crime filosófico inimputável, então é impossível punir na forma da lei. Se crime foi bem montado. Não vamos entrar em detalhes, mas tem uma pitada de Minas Gerais que moveu todo esse ódio.
     Dilma teve 54,5 milhões de votos, Aécio 51 milhões de votos. Resultado desta eleição foi Dilma reeleita. A diferença de votos foi menos que a população de uma cidade como São Gonçalo no Rio de Janeiro – como exemplo Bolsonaro teve 57,8 milhões, uma diferença de Haddad de 11 milhões o fazendo o eleito com a maior diferença entre candidatos superada apenas pelas eleições de 2010 – Dilma contra Serra. Com a pouca diferença Aécio começou a bombardear o Governo de Dilma. Culminou com o Impeachment. Não foi um golpe parlamentar, mas sim uma escolha parlamentar. Vejamos hoje, com a pandemia o Congresso deu ao Executivo passe livre para gastar. Muito menos que isto Dilma não teria o fim que teve pelas famosas pedaladas.
     O que se segue, é um estado de negação por parte da esquerda. Devido a longa campanha do chamado Golpe. Ora, Ex-Ministros de Dilma votaram contra ela. Aparentemente, digamos, por conta de uma motivação ($) menor. Definitivamente não foi Golpe, foi uma vontade maior ($) para um lado que para outro.
     Seguidores da esquerda, em negação, o eleito de 2018, se não fosse um elemento da esquerda, entraria da convulsão ideológica vermelha.
     Em 2018 Boulos falou que iria invadir tudo. Zé Dirceu falou que a esquerda tomaria o poder que era diferente de ganhar eleição. A estrutura da esquerda, para a guerra ideológica, estava bem montada, mas mesmo assim o PCdoB proporcionou um curso de Guerrilha em rede social, compartilhada com todos os vermelhos do Brasil e uma CPI fake das fakes nem considera este ocorrido por ser da esquerda. O Ex-Presidente Michel Temer não tinha como atrapalhar os interesses da esquerda, pois ele está muito ligado a corrupção, pelo menos em investigação. Então Bolsonaro assumiu e todo o tipo de destruição programada foi então acionada. A esquerda não trabalha no politicamente correto, não tem a obrigação de seguir um raciocínio, pode mudar a toda hora e gera uma corrente de atitudes a ser seguida a partir de seu comportamento dúbio, que é uma arma de grande valia para gerar a imprevisibilidade. Quem luta sendo o Politicamente incorreto nesta avalanche de problemas não casuais: “Bolsonaro”. Se ele vai sobreviver politicamente não sabemos, só o futuro dirá. Mas é certo perceber que nada que chegue dos grupos de esquerda pode ser levado a sério, pelo simples fato de que sempre existirá a possibilidade da criação de fatos para manipular a opinião pública. Como exemplo cito um notório apoiador da esquerda, militante falando em uma pequena reunião casual: - “Eu votei em Bolsonaro e me arrependo”. Essa foi fácil, quem conhece não engole.
     Então somos divididos por vários seguimentos que se apresentaram com mais ênfase na eleição de 2018. Esta diversidade de pontos conceituais nos colocou nesta possibilidade de maior manipulação de nossas vontades. Concepções estas que percebemos a partir de acreções gratuitas de ambos os lados. Montando assim um futuro incerto. Como foi falado, que futuro se estamos todos condenados desde a concepção.
     Continuamos neste fluxo de odiar. Feminismo, Neonazismo, Machismo, Comunismo, Racismo, fascismo, capitalismo e tudo mais que apenas servem para dividir a população na intenção de gerar facilidades para conquistar em utilização em engenharia social.
     Após o vírus o mundo não será mais o mesmo, mas a política continuará a ser a pior doença.
              Feliz 2021, 2020 consideremos já no final.
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 29/03/2020
Alterado em 30/03/2020
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