Que me resta se não desejar tardar
Nesta tarde leve me levará
No tempo do vento para levar tormentos
Que bate sem me permitir lamentos.
Agarrar ao firmamento
Que firma andamento
Do olhar ao horizonte que não se esconde
De quem muda enquanto inunda de vida fronte.
Arco-íris em minha íris
Som do silêncio reinvento
Escutando vozes que se foram
Chegando em brisa como alimento.
Presente que no silêncio me volta
Imagens que em uma luz me toca
Passando força em calor na veia
Que sempre enche de vida teia.