O belo rio que cortava o campo secou
As arvores frondosas que o cercava quedou
Quem chega vê com outra percepção.
É assim então
Para quem não viu no passado
Conforta-se com o visível presente
Sem perceber o belo ausente.
O telhado da casa caiu
O muro não resistiu ao vento
O pequeno parque foi tomado pelo mato há tempos.
Como era belo o jardim de rosas.
Rosas vermelhas, expressão do amor.
Rosas brancas, a cor da pureza, castidade e inocência.
Rosas cor de rosa, gratidão.
Tudo passa como passa vento
Tudo tem o seu tempo
E outros rios se formam
E outras casas se decora
Para novas passadas
Nas velhas estradas.