"Um carrasco nazista colocou Sofia frente a uma escolha trágica: um dos filhos seria levado para ser morto na câmara de gás, sendo que ela deveria escolher qual dos dois seria poupado e qual seria condenado. Caso se negasse a escolher, os dois seriam mortos.
(Romance de William Styron publicado em 1979)"
A ESCOLHA DE SOFIA
CONTO
* Sofia jantava. Na casa de sua avó que tanto amava. Percorri-a-lhe dentro na cabeça, decisões que perturbava sua beleza. Logo pela manhã, num amanhã, deveria decidir, entre ficar com o pai ou com a mãe, assim deveria seguir.
Nada seria como antes, mas o antes foi o que se percebia antes? Tudo não teria sido um teatro de amor? Para uma criança a vida chega resolvida. Em família nada lhe cabia, tudo chega resolvido. Até que decidido foi, dar-lhe o dever de definir em horror, quem entregará seu amor.
Um momento na janela. Passa-lhe na cabeça pular e se livrar de vez desta novela. Mas um carinho chega-lhe à cabeça. Sua avó, antecedendo duvidas alheias, acaricia e a leva ao entorno de sua leveza.
Quantas decisões andam no mundo nesta esfera, A Escolha de Sofia?*
"A escolha de Sofia" é uma expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal, como a vista no filme homônimo de 1982 que valeu a Meryl Streep o Oscar de melhor atriz. “