Viajar nas asas da imaginação
Se lançar sem medo nos defeitos,
Capaz de torná-los desfeitos
Para o que se segue neste vento.
Em que se apaga o que ficou sem efeito
Enquanto se surfa em nuvens de algodão
Abraçado as almas que cantam nas águas
Falam ao lamber a praia
Na luta eterna com rochas
Deixam suas marcas
Apagadas ao passar do tempo.
Numa estação das flores
Nesta reunião de cores
Sopro de velhos amores
No espelho d’água
Reflexo de toda jornada.