Pratos colocados. Abaixo uma toalha de mesa do agrado. Serve-se então de alguns bocados. Com cuidado a pessoa ao lado.
Incertezas, delírios soltos. Nada mais tem o mesmo gosto, surpresa que enrubescia rosto. É tudo conhecido no mundo, dentro, fora da casa e na caixa guardada não diz mais nada.
O vento sopra pela janela. Balança as cortinas. Espanta a apatia dela. Um algo que satisfaz. Simples sereno no rosto dos gostos, de uma memória sem rosto. Que não demora, chega com as histórias e vai embora.
Lá fora uma rede, balança como a emitir falsetes. Acomoda o que falta. Rítmico grito ao vento, que vai com o tempo, mas volta.
As flores no jardim chegam ao amanhecer, sem nunca terem partido.