Pétalas ao vento
Desnudando em movimento
Da formosura em cores
Ao desmantelamento em dores.
O que tinha fica ao passado
Sai da beleza emoldurada
E o orgulho que perpassa
Como fosse farsa
Dos olhos em fumaça
De desejos sem o beijo na rosa despetalada.
Rosa que te digo em prosa
Primaveras chocosas
De pétala em pétala novamente bela
De perfume embriagante aos amantes
Brilhantes mesmo aos olhos errantes
Para depois desfalecer num amanhecer
Desfolhante.