Antonio C Almeida
SOMOS TODOS POETAS
Textos
Loucos Muito Loucos
Fabiana levantou cedo, determinada a mudar a sua vida. Ela se preparou como de costume. Um vestido justo, deixando seu corpo se apertar em um belo modelo para caminhadas, então ela mudou sua rotina. Desceu as escadas de seu apartamento e ao chegar na portaria de seu prédio foi cumprimentada pelo porteiro:- Bom dia.- Ela se virou e respondeu:- Bom dia Seu Arnaldo. O porteiro olhou assustado para Fabiana. Pela sua função, para manter o seu trabalho, ele deveria cumprimentar os moradores, mas sabia que não seria correspondido.
Fabiana chegou à calçada. De início caminhando e logo após correndo. Em seguida consegui dar as suas duas voltas no quarteirão, distribuindo simpatia e correspondendo os cumprimentos que recebia, correu para o seu apartamento. Se banhou, vestiu-se e saiu para o trabalho. Chegando no serviço foi cumprimentada pelo pessoal da portaria e novamente espanto, retribuiu o cumprimento. Fabiana chegou em sua sala, passado alguns minutos o seu chefe entrou. Ele se aproximou e tentou tocar Fabiana. Ela olhou o seu chefe rispidamente. Ele se afastou assustado e voltou para a sua sala. O telefone de Fabiana toca, ela atende, era a sua mãe:
- Filha quando sair do trabalho passa no mercado...
- Não!- Respondeu Fabiana rispidamente e bateu o telefone.
Fabiana iniciou o seu trabalho, despachou com o seu chefe que ainda assustado deixou que ela falasse. Chega o final de expediente e Fabiana se prepara para voltar para sua casa, ela cumprimenta a todos do escritório. Fabiana sai para a rua, caminha alguns metros e chama um taxi. Fala com o motorista até chegar em casa. Paga o motorista e deixa uma gorjeta. Ela passa pelo porteiro e acena, chega à porta de sua casa e percebe que a porta estava entreaberta. Ao entrar em casa lá estava a sua mãe, acompanhada de seu chefe.
A mãe de Fabiana fala lentamente, como se não a quisesse assustar. O chefe de Fabiana abaixa a cabeça. A porta se abre, duas pessoas entram na casa de Fabiana, ambas vestidas de branco. Seguram Fabiana pelos braços e a arrastam para fora, injetam-lhe um sedativo. Do lado de fora uma ambulância a esperava e ela é conduzida a um manicômio.
Fabiana acorda deitada em um leito, ao seu lado, sentado em uma cadeira encontra-se um médico psiquiatra:
- Olá menina, bom você ter acordado.
- O que estou fazendo aqui?
- Sua mãe e mais dois membros da família solicitaram a sua internação, parecia que você tinha perdido o controle.
- Mas como, eu estou em perfeita condições.
- Então me fala o que fez no dia de sua internação e relate o motivo de suas ações.
- Eu cumprimentei o porteiro, as pessoas na rua. Neguei que meu chefe me tocasse, ele sempre me apalpa. Não obedeci a minha mãe, ultimamente ela vem me explorando. Cumprimentei o pessoal do escritório, peguei um taxi e dei gorjeta para o motorista.
O médico escutou com atenção. Olhou para Fabiana e caminhou até a porta, chamou alguns enfermeiros e respondeu a Fabiana: - O seu lugar não é aqui. – Fabiana foi levada pelos enfermeiros. Colocada em uma cadeira de rodas e levada pelos corredores do hospício. Chegando próxima a uma sala a porta se abre e Fabiana é empurrada para dentro. À frente de Fabiana se encontrava um falso espelho onde ela podia enxergar as pessoas do outro lado.
Passaram-se alguns minutos e Fabiana pôde ver uma mulher entrando. Ela se sentou, uma bela mulher. A mulher começou a coçar entre as pernas, coçava e logo após cheirava a mão. Alguns minutos após chega outra mulher, não passou muito tempo e estavam falando sobre suas vidas. A mulher que chegara conta sobre sua vontade de matar o marido, enquanto a sua companhia a anima na empreitada. Chega um garçom e deixa uns petiscos à mesa. Ambas pegam salgados no tabuleiro, se entreolham e arrumam os salgados de forma que ninguém poderia perceber que ele fora mexido. A primeira mulher que chegara se levanta para ir ao banheiro. Quando ela entra no banheiro a segunda mulher levanta e vai até o espelho em que Fabiana a observava. Então ela começa a mexer na maquiagem, sem perceber que era observada coloca o dedo no nariz e retira um grande volume de secreção nasal. Sem saber onde colocar a coloca dentro de um dos salgados. A outra mulher chega e ambas começam a falar sobre um assassinato perfeito. O marido da segunda mulher entra, a abraça e é apresentado para a outra mulher do reservado. A mulher que recebera o marido vai ao banheiro. O marido começa a falar com a mulher recém apresentada, ele pega um salgado e o come, achando o sabor nada agradável. A mulher que o acompanhava cheira a mão e faz uma careta. Eles se olham e trocam telefones, a segunda mulher sai do banheiro. O médico de Fabiana entra na sala, conversa com os presentes e informa a primeira mulher que poderia visitar a sua filha, informa ao casal que seu parente os estava aguardando.
Fabiana ficou ali naquela sala sem muito compreender. O médio entra, observa Fabiana e fala: - Fabiana, todas as pessoas são neuróticas, todas, mas o que as tornam normais é que escondem as suas loucuras e a loucura para qualquer um é ver outra pessoa fazer algo que a maioria não faz. Ser autêntico não é nada inteligente. – Fabiana ficou ali sem muito compreender, mas atenta ao que o médico falava:
- As pessoas querem que você seja apenas mais um no grupo. Vou te liberar agora, pense nisto. Lembre que pessoa normal pode ser considerada a louca e a louca normal
Fabiana chegou ao seu apartamento, logo deitou e adormeceu. Outro dia e Fabiana levantou, se arrumou e saiu de casa para sua caminhada. Não retribuiu o cumprimento do porteiro. Não cumprimentou ninguém na rua. Chegou em casa e se preparou para o trabalho. Chegando ao trabalho não cumprimentou seus colegas. Deixou o chefe entrar na sala e apalpa-la, saiu de sua sala antes do chefe para que ele pudesse olhar a sua saída. A sua mãe ligou e a perguntou sobre o seu estado. Lhe pediu vários artigos e ela prometeu levar. Saiu do trabalho, foi comprar os artigos para a sua mãe. Passou na casa de sua mãe e deixou várias sacolas de compras. Ela seguiu para casa. Desceu de seu apartamento para outra caminhada. Terminado chegou a seu apartamento. Fabiana sentou aliviada por não ter ninguém em seu apartamento, ninguém querendo interna-la como louca.
Fabiana tomou um longo banho, antes procurou urinar em um copo. Ela saiu do banho, olhou a urina do copo e bebeu um gole. Foi até o seu quarto e vestiu um baby-doll, ligou o seu computador, preparou a sua webcam, colocou em sua página e esperou a primeira ligação:
- Encontro virtual, fale o que você quer!
- Olá Fabi, isto eu sei seu nome, aqui é seu médico.
Fim.
Os convido para ler o lançamento do livro
Recomendações Para leitura: 
E no Amor tudo se resolve .... Um Amor Eterno ... Quando Se Falha na vida ...
QUANDO A CHUVA PASSAR Se Meu Cão Amasse Lançada Ao Inferno
Fabiana levantou cedo, determinada a mudar a sua vida. Ela se preparou como de costume. Um vestido justo, deixando seu corpo se apertar em um belo modelo para caminhadas, então ela mudou sua rotina. Desceu as escadas de seu apartamento e ao chegar na portaria de seu prédio foi cumprimentada pelo porteiro:- Bom dia.- Ela se virou e respondeu:- Bom dia Seu Arnaldo. O porteiro olhou assustado para Fabiana. Pela sua função, para manter o seu trabalho, ele deveria cumprimentar os moradores, mas sabia que não seria correspondido.
Fabiana chegou à calçada. De início caminhando e logo após correndo. Em seguida consegui dar as suas duas voltas no quarteirão, distribuindo simpatia e correspondendo os cumprimentos que recebia, correu para o seu apartamento. Se banhou, vestiu-se e saiu para o trabalho. Chegando no serviço foi cumprimentada pelo pessoal da portaria e novamente espanto, retribuiu o cumprimento. Fabiana chegou em sua sala, passado alguns minutos o seu chefe entrou. Ele se aproximou e tentou tocar Fabiana. Ela olhou o seu chefe rispidamente. Ele se afastou assustado e voltou para a sua sala. O telefone de Fabiana toca, ela atende, era a sua mãe:
- Filha quando sair do trabalho passa no mercado...
- Não!- Respondeu Fabiana rispidamente e bateu o telefone.
Fabiana iniciou o seu trabalho, despachou com o seu chefe que ainda assustado deixou que ela falasse. Chega o final de expediente e Fabiana se prepara para voltar para sua casa, ela cumprimenta a todos do escritório. Fabiana sai para a rua, caminha alguns metros e chama um taxi. Fala com o motorista até chegar em casa. Paga o motorista e deixa uma gorjeta. Ela passa pelo porteiro e acena, chega à porta de sua casa e percebe que a porta estava entreaberta. Ao entrar em casa lá estava a sua mãe, acompanhada de seu chefe.
A mãe de Fabiana fala lentamente, como se não a quisesse assustar. O chefe de Fabiana abaixa a cabeça. A porta se abre, duas pessoas entram na casa de Fabiana, ambas vestidas de branco. Seguram Fabiana pelos braços e a arrastam para fora, injetam-lhe um sedativo. Do lado de fora uma ambulância a esperava e ela é conduzida a um manicômio.
Fabiana acorda deitada em um leito, ao seu lado, sentado em uma cadeira encontra-se um médico psiquiatra:
- Olá menina, bom você ter acordado.
- O que estou fazendo aqui?
- Sua mãe e mais dois membros da família solicitaram a sua internação, parecia que você tinha perdido o controle.
- Mas como, eu estou em perfeita condições.
- Então me fala o que fez no dia de sua internação e relate o motivo de suas ações.
- Eu cumprimentei o porteiro, as pessoas na rua. Neguei que meu chefe me tocasse, ele sempre me apalpa. Não obedeci a minha mãe, ultimamente ela vem me explorando. Cumprimentei o pessoal do escritório, peguei um taxi e dei gorjeta para o motorista.
O médico escutou com atenção. Olhou para Fabiana e caminhou até a porta, chamou alguns enfermeiros e respondeu a Fabiana: - O seu lugar não é aqui. – Fabiana foi levada pelos enfermeiros. Colocada em uma cadeira de rodas e levada pelos corredores do hospício. Chegando próxima a uma sala a porta se abre e Fabiana é empurrada para dentro. À frente de Fabiana se encontrava um falso espelho onde ela podia enxergar as pessoas do outro lado.
Passaram-se alguns minutos e Fabiana pôde ver uma mulher entrando. Ela se sentou, uma bela mulher. A mulher começou a coçar entre as pernas, coçava e logo após cheirava a mão. Alguns minutos após chega outra mulher, não passou muito tempo e estavam falando sobre suas vidas. A mulher que chegara conta sobre sua vontade de matar o marido, enquanto a sua companhia a anima na empreitada. Chega um garçom e deixa uns petiscos à mesa. Ambas pegam salgados no tabuleiro, se entreolham e arrumam os salgados de forma que ninguém poderia perceber que ele fora mexido. A primeira mulher que chegara se levanta para ir ao banheiro. Quando ela entra no banheiro a segunda mulher levanta e vai até o espelho em que Fabiana a observava. Então ela começa a mexer na maquiagem, sem perceber que era observada coloca o dedo no nariz e retira um grande volume de secreção nasal. Sem saber onde colocar a coloca dentro de um dos salgados. A outra mulher chega e ambas começam a falar sobre um assassinato perfeito. O marido da segunda mulher entra, a abraça e é apresentado para a outra mulher do reservado. A mulher que recebera o marido vai ao banheiro. O marido começa a falar com a mulher recém apresentada, ele pega um salgado e o come, achando o sabor nada agradável. A mulher que o acompanhava cheira a mão e faz uma careta. Eles se olham e trocam telefones, a segunda mulher sai do banheiro. O médico de Fabiana entra na sala, conversa com os presentes e informa a primeira mulher que poderia visitar a sua filha, informa ao casal que seu parente os estava aguardando.
Fabiana ficou ali naquela sala sem muito compreender. O médio entra, observa Fabiana e fala: - Fabiana, todas as pessoas são neuróticas, todas, mas o que as tornam normais é que escondem as suas loucuras e a loucura para qualquer um é ver outra pessoa fazer algo que a maioria não faz. Ser autêntico não é nada inteligente. – Fabiana ficou ali sem muito compreender, mas atenta ao que o médico falava:
- As pessoas querem que você seja apenas mais um no grupo. Vou te liberar agora, pense nisto. Lembre que pessoa normal pode ser considerada a louca e a louca normal
Fabiana chegou ao seu apartamento, logo deitou e adormeceu. Outro dia e Fabiana levantou, se arrumou e saiu de casa para sua caminhada. Não retribuiu o cumprimento do porteiro. Não cumprimentou ninguém na rua. Chegou em casa e se preparou para o trabalho. Chegando ao trabalho não cumprimentou seus colegas. Deixou o chefe entrar na sala e apalpa-la, saiu de sua sala antes do chefe para que ele pudesse olhar a sua saída. A sua mãe ligou e a perguntou sobre o seu estado. Lhe pediu vários artigos e ela prometeu levar. Saiu do trabalho, foi comprar os artigos para a sua mãe. Passou na casa de sua mãe e deixou várias sacolas de compras. Ela seguiu para casa. Desceu de seu apartamento para outra caminhada. Terminado chegou a seu apartamento. Fabiana sentou aliviada por não ter ninguém em seu apartamento, ninguém querendo interna-la como louca.
Fabiana tomou um longo banho, antes procurou urinar em um copo. Ela saiu do banho, olhou a urina do copo e bebeu um gole. Foi até o seu quarto e vestiu um baby-doll, ligou o seu computador, preparou a sua webcam, colocou em sua página e esperou a primeira ligação:
- Encontro virtual, fale o que você quer!
- Olá Fabi, isto eu sei seu nome, aqui é seu médico.
Fim.
Os convido para ler o lançamento do livro
Recomendações Para leitura: E no Amor tudo se resolve .... Um Amor Eterno ... Quando Se Falha na vida ...
QUANDO A CHUVA PASSAR Se Meu Cão Amasse Lançada Ao Inferno
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 02/05/2012
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