Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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     Rebeca gritava desesperadamente enquanto a faca entrava em seu peito. Seu olhar fixo aos olhos do assassino aos poucos iam perdendo o brilho até que paralisados anunciavam a sua morte. O assassino se levantou, saiu da sala onde se encontrava e caminhou até o banheiro. Procurou limpar as manchas de sangue em seu corpo. Ao voltar para a sala percebeu que o corpo de rebeca não se encontrava no chão, em seu lugar estava uma imensa possa de sangue. Desesperado começou a correr pela casa. Em todos os cômodos que entrava sua angustia aumentava ao não encontrar Rebeca. Ele correu novamente para a sala, observou que ela estava limpa, sem as marcas de sangue. Olhou para a sua mão e notou que a faca desaparecera. A sua mão não estava mais tingida de sangue.
     O assassino voltou para o banheiro para verificar os vestígios do crime. Ao chegar percebeu que o banheiro estava completamente limpo. Ao se voltar para o espelho viu a sua imagem refletida, Rebeca.
     Rebeca correu para a cozinha. Observou que a faca que penetrara em seu corpo estava devidamente colocada no Porta-facas. Estendeu a mão, pegou a faca e a colocou escondida em suas costas. A porta da casa se abriu. Um homem entrou cuidadosamente procurando observar se existia alguém presente. Rebeca se abaixou e se escondeu entre os móveis de cozinha. O estranho começou a vasculhar a casa, procurando artigos que poderia levar. Caminhou para a cozinha e viu rebeca. Rebeca correu para a sala enquanto o estranho pegava uma faca e a seguia. Ao se aproximar de Rebeca levantou a mão ao qual empunhava a faca e a lançou de encontro a Rebeca. Rebeca, antes de ser atingida, estocou a faca que trazia na barriga de seu opressor, que caiu para traz com a faca enfiada em seu estomago.
     Rebeca correu procurando um telefone, enquanto ligava sentiu uma pontada em suas costas. Uma faca entrava e saia de seu corpo. Ela escutou uma voz ao seu ouvido:
     - Acorda Rebeca!
     Rebeca se levantou assustada. À sua frente se encontrava o seu pai: - Beca que sono é este, se arruma, nós vamos sair!
     Rebeca se levantou da cama aliviada, procurou uma roupa, se arrumou e correu para sala para se encontrar com sua mãe e seu pai. Ao chegar à sala ela foi informada que os planos haviam mudado. Ela ficaria em casa e seus pais sairiam para comemorar mais um ano de casamento. Rebeca surtou, contou o seu sonho, mas nada impediu que seus pais saíssem.
     Rebeca trancou a porta de sua casa. Pegou uma faca no Porta-facas. Se sentou no sofá da sala e aguardou o pior.
Passado alguns minutos Rebeca percebeu que alguém mexia na maçaneta da porta de sua casa. Ela se levantou e procurou ficar escondida. Quando a porta se abriu Rebeca pulou sobre a figura que entrava e enfiou a faca com vontade no corpo do estranho. Rebeca sentiu uma mão sobre seus ombros e uma voz desesperada:
          - Beca o que esta fazendo. – A voz de sua mãe que retornara para buscá-la.
          A mãe de Rebeca arrastou seu marido para o carro. Gritou para que ela ficasse em casa. Ligou o carro e partiu desesperada para um hospital. Rebeca trancou a porta de sua casa e sentou no sofá. Chorava compulsivamente, tremia e se espremia entre as almofadas do sofá. Ela escutou novamente a porta de sua casa se abrir, se virou enquanto gritava:
          - Mãe!? – Rebeca sentiu uma faca entrar em seu peito.
Fim.



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Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 29/05/2012
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