Escrever é viver duas vezes um bom Momento.
Antonio C Almeida
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SOMOS TODOS IGUAIS, PORÉM DIFERENTES

 

     “A doença falciforme é predominante entre negros, pardos e afrodescendentes em geral. Nesse sentido, é importante atentar para a herança de desigualdade social que envolve esse grupo de pessoas: como são as condições de trabalho nas quais estão envolvidos? É um trabalho caracterizado por esforço físico? Como garantir a adesão e o êxito do tratamento se as condições de vida e de trabalho não favorecem? Ha implicações éticas da clinica? Se o modo de cuidar reduz o usuário à doença, pode-se reforçar, por meio dessa pratica, a discriminação racial e a desigualdade social. Fonte Ministério da Saúde – Manual de saúde Bucal”. Este é apenas um pequeno exemplo das diferenças entre as raças. O ser humano se desenvolveu de diversas formas dependendo da região do planeta em que foi seu habitat. Genótipos diferenciados, isto é claro! A saúde coletiva, medicina social começou na segunda metade do século IX. Em 409 à 377 AC a partir do grego Hipócrates, compreende-se o início da medicina em seu significado. Trata-se de cuidados à doenças que assolam a grande maioria. Então percebe-se que é totalmente ocidental, desenvolvida a partir de elementos de uma raça específica. Compreende-se dado ao paralelismo evolutivo que no continente Africano, Asiático e outros,  desenvolviam a sua própria medicina, da mesma forma específica para a coletividade. Com o passar dos tempos ocorreu uma junção das culturas a partir das técnicas utilizadas em diversos seguimentos. Mas está junção é totalmente política, voltada para os vários campos que abrangem também a ordenação social. O texto acima em sua integra mostra pormenorizado a tecnicidade do tema. O que move o mundo hoje é o dinheiro e a medicina da mesma forma. Este é apenas um ponto na imensa esfera que trata o assunto.
            O individuo que tem em sua casa um idoso de noventa anos, educado em uma família do século 19, este que teve a educação voltada para a disciplina de colocação social das raças do século 19, tem em sua cultura que falar em lutar contra o “preconceito de cor” e pela cidadania significava recusar em definitivo o reconhecimento público da “Raça” (UEC – Horizontes Antropológicos). Seguindo está linha da UEC percebe-se que na cultura familiar é certo que alguns indivíduos carregam o resquício ou o todo desta percepção da realidade.
            O Racismo é cultural. Todas as raças foram escravas. Na época do Império Romano era previsto nos códigos de justiça. Em épocas medievais os povos dominados se tornavam escravos de seus dominadores. O tempo minimizou o rigor dos códigos Romanos (Ainda se estuda direito romano nas faculdades) e colocou no esquecimento outros escravos. Para se reconhecer a igualdade das raças é necessário compreender as suas diferenças e elas existem.


            

       

          
                                             

    

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 11/07/2012
Alterado em 10/07/2023
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